Diário de sobrevivencia de Unko (inicio)

Quando Unko chega na porta da marcenária ele é surpreendido por Mary.

Mary: Oiii amorr..

Ela então dava um forte abraço em Unko.

Mary:Você estava demorando muito pra ir almoçar, então eu fiquei preocupada..
Depois de algum tempo lembrei que você estava com pressa e queria terminar esses seus trabalhos, por isso trouxe a sua marmita.

Ela então dava um sorriso meigo e entregava uma sacola para Unko, que logo a pegava e a colocava em cima de um balcão.

Mary: Arroz, feijão, batatas fritas e carne frita.... quero te ver firme e forte pra poder botar comida na nossa mesa hahaha.

Mary então se encostava em uma das paredes e ficava olhando para Unko.

Unko pega a comida e então se senta para começar a se alimentar, nisso ele para e diz.
-- Obrigado, me desculpe não dar muita atenção, mas já estou começando a ficar com dor de cabeça de tanta fome.
-- Obrigado por trazer a comida, você é um anjo.
Nisso Unko se alimenta para terminar o trabalho e assim poder finalmente dar a atenção a sua namorada.

Ela apenas da um sorriso e diz que não esta com pressa.
Enquanto Unko ia comendo, a música que estava a tocar na radio era enterrompida e logo em seguida um plantão de noticias entrava no ar.

Radio: Nos desculpem pelos transtornos, mas temos uma noticia de grande urgencia. A Policia pede para que todos fiquem em suas casas ou no trabalho, que ninguém fique vagando pelas ruas. A medida foi tomada quando um possivel de grupo canibalista começou a atacar alguns moradores no norte da cidade. Não se sabem quantas vitimas e nem quantos canibais estão soltos por ai. Repetindo, não saiam de casa até um novo sinal.

Mary e Unko então se olham surpresos com a noticia.

Mary: Que coisa estranha... acho melhor irmos pra casa logo, outra hora você termina isso.

" O que está acontecendo? "
-- Concordo.
Unko então se levanta pega suas coisas, vai até Mary passa o braço direito em torno da cintura da mesma e segue em direção a porta de saída, para que assim consiga em ir em direção a sua casa.
-- Não acho que uma noticia dessas fizesse sentido.
-- Canibais... logo na cidade.
-- Devem ter se confundido.

Unko ia saindo junto a Mary em direção a sua casa, que por sorte não era muito distante, em alguns minutos eles estariam lá. As ruas continuavam movimentadas, ninguém parecia ter dado bola para a noticia.

Mary: Acho que essa noticia não é real..
Mary: Não pode ser haha'

Unko apenas continuava andando e observando ao seu redor, ele achava estranho dar uma notícia dessas em um noticiário.
-- Concordo, mas acho isso muito estranho...
-- Não dariam uma notícia dessas de brincadeira.
-- Bom talvez foi alguém que passou a informação errada, e eles só repassaram.

Mary: Tomara...

Eles andavam por cerca de cinco minutos, até que aquelas ruas pacificas começam a se transformar em uma enorme bagunça. Muitas pessoas corriam da direção oposta da de Unko e Mary, elas berravam e choravam.

Mary: Meu deus, o que esta acontecendo..

Enquanto a garota falava um dos homens que estava correndo esbarra em Mary, fazendo os dois cairem no chão. O homem logo se levanta e volta a correr enquanto falva algumas coisas.

???: CORRAM, ELES ESTÃO VINDO.

Unko ajuda Mary a se levantar enquanto pensava sobre o que acontecia ali. Seria melhor fazer o que o homem havia dito? Mas eles nem ao menos sabiam o que estava acontecendo, mas não era normal ter tantas pessoas correndo assim, então o garoto olha para Mary e diz.
-- É melhor você seguir o conselho dele, isso não pode ser normal, tem muitas pessoas correndo.
-- Eu irei ver o que é.
-- Logo, logo te alcanço.
Unko então continua a andar na mesma direção desta vez com mais cuidado pois ele não sabia o que poderia encontrar mais a frente, mas esperava que nada de ruim acontecesse.

Unko ia andando no meio da multidão, ia sofrendo diversos esbarrões, tudo havia virado um caos em pouco tempo, Unko só conseguia ver pessoas desesperadas, mas não havia conseguido ainda ver o motivo do panico.
???: O QUE ELES SÃO?!
???²: OH MEU DEUS!

" Tsk...mas o que está acontecendo nessa cidade? "
Unko então toma cuidado para não acabar caindo com os esbarrões e com isso tenta visualizar o que estava a sua frente, enquanto isso ele pergunta a alguma pessoa que estava passando.
-- O que está acontecendo?

" Sangue... não to gostando disso. "
Unko então continua andando agora mais cuidadosamente já que parecia estar se aproximando de algo perigoso, nisso ele tenta perguntar a algum dos feridos o que estava havendo.
-- Ei o que houve?
-- Está tudo bem com você?
-- O que está havendo?

Ele encontra uma mulher com um grave machucado no ombro, logo começa a fazer suas perguntas e a mulher quase sem forças responde.

???:Criaturas, pessoas.. não sei o que são.
???:Elas estão nos coff coff.. atacando.
???:Aproveite para fu...

A garota não suportar a dor e acaba desmaiando nos braços de Unko.

" Droga não posso deixa-la aqui, preciso ajuda-la. "
Unko então corre na direção que todos estavam correndo tentando ir o mais rápido possível para socorrer a mulher que havia desmaiado em seu braço.
-- Aguente firme, eu vou lhe ajudar.

Unko vendo aquilo se desespera e então tenta colocar a mulher que estava em seus braço em algum lugar seguro e então ir ajudar aquela mulher que estava sendo "devorada", assim Unko tenta acertar um chute no estomago de um dos devorados e empurar o outro.
-- Estão loucos?

-- Ei o que vocês querem de mim?
-- Olha o que vocês fizeram...
Unko então tenta argumentar para afastar as pessoas de perto dele, eles não estavam normais, havia algo de errado com eles, por conta disso o garoto acaba dando alguns passos para trás enquanto visualiza as pessoas que se aproximavam buscando escutar alguma resposta do mesmo.
" O que está acontecendo com eles? "
" Parece que a noticia estava certa, parece ter alguns canibais por aqui. "

" Hum...isso parece sintoma de alguma doença. "
-- Ei vocês, estou falando com vocês.
-- Estão doentes?
" Apesar de parecer doença, isso não explica eles agirem como canibais, acho melhor eu me afastar deles. "
Unko então começa a recuar com cuidado para não acabar esbarrando em algo e assim cair. Ele tenta se manter longe do alcance das "pessoas doentes" para que nenhuma delas acabe o agarrando e assim o devorando, assim ele procura uma direção onde não havia essas pessoas para prosseguir por lá e escapar dali.